Destaque dos Técnicos:






Este espaço destina-se a destaques mensais selecionados pelos técnicos especializados do AERM, no sentido de divulgar temáticas relacionadas com o desenvolvimento das crianças e jovens, através da disseminação de informação relevante junto de toda a comunidade educativa. 

Outubro

Sabia que...

Em 2021, 10,9% da população total residente em Portugal, isto é, 1,1 milhões de pessoas têm pelo menos uma incapacidade nos domínios da visão, audição, mobilidade, cognição/memória, realização de cuidados pessoais e comunicação.


Tal como é possível observar no gráfico, a dificuldade em andar/ subir degraus é prevalente, afetando 6,1% da população, logo a seguir 3,5% são afetados pela incapacidade em ver, 3,4% pela incapacidade de cognição/ memória, 3,0%  têm dificuldade em concretizar cuidados pessoais (tomar banho ou vestir-se sem apoio). Menos de 3% têm dificuldade em ouvir e em comunicar (compreender os outros ou fazer-se compreender).

Em termos da atividade laboral, a incapacidade em ver é a que afeta relativamente menos o emprego das pessoas com incapacidade (17,5% empregadas), enquanto a incapacidade de mobilidade é a mais penalizadora (7,1% empregadas).

Nos últimos 10 anos verificou-se um aumento da prevalência da incapacidade grave ao nível da mobilidade e dos cuidados pessoais, e um decréscimo na dimensão relacionada com a cognição.

Estes dados alertam-nos para a importância do tema da acessibilidade e da inclusão. A falta de acessibilidade é um dos principais fatores de exclusão social das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A falta de acessibilidades em todas as suas dimensões, constitui uma forma de capacitismo. Um ambiente só é verdadeiramente acessível e inclusivo se permitir conforto, segurança e autonomia.

- Fonte GEP, Censos 2021, INE  


Fisioterapeuta Susana Silva